O Vôo Nupcial


Somente os zangões mais fortes e rápidos conseguem alcança-la após detectar o ferormônio. Localizada a "princesa", dá-se início à cópula. No entanto, os vários zangões que conseguirem a façanha terão morte certa e rápida, pois seus órgãos genitais ficarão presos no corpo da rainha, que continuará a copular com quantos zangões forem necessários para encher a sua *espermoteca, em média a rainha é fecundada por 6 a 8 zangões. Este sêmen, coletado durante o vôo nupcial, será o mesmo durante toda sua vida. Nesta fase a rainha fica na condição de *hermafrodita.

O vôo nupcial que a rainha faz é o único em sua vida. Ela jamais sairá novamente da colméia, a não ser para acompanhar parte de um enxame que abandona uma colméia, para formar uma nova. Ao regressar de seu vôo nupcial, a rainha se apresenta bem maior e mais pesada. Passará a ser tratada com atenção especial por parte das operárias, que a alimentam com a geléia real e cuidam de sua higiene. Se a jovem rainha é, por exemplo, devorada por um pássaro durante seu vôo nupcial, sua colméia de origem fica irremediavelmente fadada à extinção.

Uma ocasião grave é quando elas percebem que a mãe de todas já não tem a mesma energia. Sendo uma família forte, decididamente não se permite enfraquecer. Então concluem que é hora de chamar à vida uma nova rainha. Numa colméia forte sempre há realeiras em construção: é uma questão de sobrevivência no caso de algum acidente acontecer com a mestra. Sendo esta, porém, prolífica, não é permitido a estas realeiras desenvolverem-se normalmente - a não ser nestas ocasiões especiais. Neste caso, uma rainha cuja energia se acaba é sinal para as realeiras seguirem seu curso. Tendo garantida uma ou mais princesas em formação, é necessário eliminar a velha mãe. Uma abelha comum nunca ferroa uma rainha; ela sequer lhe dá as costas. Assim elas são obrigadas a usar uma tática "sutil". Formam uma bola em torno da idosa senhora e ali a vão sufocando até a morte; e a rainha, compreendendo sua sina, não procura resistir. Terminada esta etapa, começam a nascer as novas princesas. Só pode haver uma rainha na colméia, e a primeira que emerge logo procura as outras realeiras para as destruir. Se duas nascem simultaneamente, lutam entre si, e vence a mais forte. A única sobrevivente segue seu curso normal para se tornar mais uma rainha completa. É interessante que neste momento toda uma família dependa de um único indivíduo para sua sobrevivência.

Outra situação diferente é quando a colméia se torna pequena para a população de abelhas, não há mais espaço para trabalhar. Um grupo de operárias começa a construir várias realeiras onde a rainha é levada a depositar ovos fecundados. Passado o período normal de incubação a primeira princesa nasce, e seu instinto básico força-a a tentar destruir as outras realeiras ainda não abertas.

A rainha também não aceita a presença da princesa, mas as operárias já decidiram que outras princesas devem nascer, e o objetivo não é substituir a mestra, e sim dividir a família em um ou mais enxames; portanto não permitem as lutas naturais.

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